Sambas para Mangueira
Não é nada, não é nada, são trinta sambas em exaltação à Estação Primeira de Mangueira, compostos por alguns dos maiores compositores brasileiros (Cartola à frente, claro) e interpretados por uma turma que honra o nome e o gogó. Não é nada, não é nada? É muita coisa. Entre os cantores e os criadores dos sambas estão, entre outros, Ana Costa, Beth Carvalho, Dorina, Leny Andrade, Martinho da Vila, Moacyr Luz, Moyseis Marques, Nelson Sargento e Nilze Carvalho. Lançado pela Biscoito Fino, a partir de pesquisa coordenada pelo Centro Cultural Cartola (que levantou mais de 300 músicas, para selecionar as 30 do álbum duplo), “Sambas para Mangueira” reapresenta ou apresenta para quem não conhece um repertório primoroso, como primorosa é a história cheia de “glórias” e de “cenários-beleza” da amada verde-e-rosa. É coisa fina, sinhá, que ainda se acha. É só correr atrás.