Revista MB Recomenda

Graveola e o Lixo Polifônico

Por Daniel Brazil - 25/05/2009

Esta banda de Belo Horizonte é realmente indefinível. Tocando vários instrumentos, o que inclui flautinhas de plástico, escaletas e “lixo polifônico”, constroem canções que beiram o experimental, reciclando timbres e recortando citações de Caetano, Tom Jobim, Gil, Rumo, Blitz, Secos & Molhados e até ícones bregas.

A influência maior é Tom Zé, mas as composições têm identidade própria. Os vocais são geralmente suaves, ressaltando a ironia das letras. Legítimos representantes da nova música independente, mantêm um site (www.graveola.com.br), onde o disco pode ser baixado.

Um trabalho curioso, com resultados bem acima da mesmice radiofônica. Boa pedida para quem se interessa pelo futuro do formato canção.