Revista Música Brasileira

A primeira vez que a ouvi cantando foi em meados dos anos 90, fazendo uma participação preciosa no álbum no qual a gravadora Alma festejava os 50 anos do compositor Aldir Blanc. A linda e surpreendente voz da então Carol Saboya interpretava uma canção chamada “Carta de pedra (Igreja da Penha)”, pérola da dupla Guinga e Aldir. A conheci naquele momento, mas ela já devia ter sua trajetória, pois a carreira é alentada e agora já está lançando o seu 12º CD. Neste álbum, que sai com o seu nome de batismo, produzido para o mercado interno e externo e com distribuição aqui da Rob Digital, a intérprete vai de Tom Jobim (“Passarim”) a Pixinguinha (“1 a 0”), passando por Edu Lobo, Djavan, João Bosco e até Lennon e McCartney). Os arranjos e acompanhamentos são primorosos (afinal, a produção musical é do maestro Antonio Adolfo, pai da artista), e a voz de Carol se mantém uma preciosidade.