Outras notas musicais

Os maiores sambas-enredos de todos os tempos do Carnaval carioca

30/01/2012

O levantamento foi feito pela revista Música Brasileira, em 1999. Continua atualíssimo, porque seguramente de lá para cá não surgiram sambas que desbancassem esses aqui relacionados. Foram escolhidos por um júri de conhecedores: Aldir Blanc (cronista e compositor), Arthur Rocha (jornalista), Beth Carvalho (cantora), Cristina Buarque (cantora), Felipe Ferreira (jornalista e escritor, com doutorado em Carnaval), Jaguar (cartunista), João Carlos de Freitas (músico amador e pesquisador da MPB), Luis Fernando Vieira (professor universitário, escritor e pesquisador), Luís Pimentel (editor de Música Brasileira), Nei Lopes (escritor, pesquisador da cultura popular e compositor), Raquel Valença (pesquisadora e escritora, autora de livros sobre o carnaval e escolas de samba) e Sérgio Fonseca (compositor).

São os os seguintes os sambas-enredo escolhidos, pela ordem de votos:

Heróis da Liberdade
(Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola e Manoel Ferreira – Império, 1971).

Chica da Silva
(Anescar e Noel Rosa de Oliveira – Salgueiro, 1963).

Exaltação a Tiradentes
(Mano Décio da Viola, Penteado e Estanislau Silva – Império, 1949).

Os sertões
(E. Paula – Em Cima da Hora, 1976).

Cinco Bailes da História do Rio
(Silas de Oliveira, Dona Ivone Lara e Bacalhau, Império Serrano, 1965).

O Mundo encantado de Monteiro Lobato
(Darci, Luiz Batista e Hélio Turco – Mangueira, 1967).

Aquarela brasileira
(Silas de Oliveira – Império Serrano, 1964).

O grande presidente
(Padeirinho – Mangueira, 1953).

Bahia de todos os deuses
(Bala e Manuel Rosa – Salgueiro, 1969).

O mundo melhor de Pixinguinha
(Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha – Portela, 1974).

O sonho de um sonho
(Martinho da Vila, Graúna e Djalma – Vila Isabel, 1980).

Kizomba, festa de uma raça
(Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila – Vila Isabel, 1988).

Também foram lembrados pela equipe os sambas-enredos O sonhador das esmeraldas (Silas de Oliveira – Império Serrando, 1955), História do carnaval carioca (Geraldo Babão e Valdelino Rosa – Salgueiro, 1965), 1922, Oropa, Franca e Bahia (Matias de Freitas e Carlinhos Sideral (Imperatriz Leopoldinense, 1970), Sublime pergaminho (Nilton Russo, Zeca Melodia e Carlinhos Madrugada – Unidos de Lucas, 1969), Lendas e mistérios da Amazônia (Catoni, Jabolô e Waltenci – Portela, 1970), Se dá pra rir, dá pra chorar (Celso Trindade, Azeitona, Ronaldo, Ivar, Buquinha e Edmundo Araújo – Unidos da Tijuca, 1981) e Yes, nós temos Braguinha (Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz e Já, Mangueira, 1984).