Homenagens

O Ivan Lins que o Brasil aprendeu a amar

Por Luís Pimentel - 10/06/2008

São mais de quatro décadas de carreira (sei, não tem quem diga!) e uma obra a cada dia mais universal. Já foi gravado por Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, George Benson, Barbra Streisand e Quincy Jones, entre tantas outras feras que jamais abriram mão do seu talento. A nossa intérprete maior, Elis Regina, sempre soube disto. Para Aldir Blanc, parceiro e amigo de juventude, Ivan Lins é desde sempre um patrimônio nacional: “Se fosse inglês, já seria sir Áivan”.

Mas como ele mesmo já cantou, O amor é meu país. Por isto é um nome que o Brasil aprendeu a amar e a curtir. Artista invejável e homem sem invejas, o tijucano que conquistou o mundo sem truques nem tráfico internacional de influências sabe, desde que despontou nos festivais dos anos 60, que a glória do mundo é passageira. E que Somos todos iguais nesta noite. Viva ele e os seus 63 aninhos de vida (não tem quem diga!), completados neste junho de 2008. Ave, Ivan!