Homenagens

Ivan Lins, da Tijuca e do mundo

Por Luís Pimentel - 22/05/2009

Neste espaço de homenagens, melodioso e multicultural, onde do samba ao choro, das cantorias mais empolgantes à canção instrumental, todo som é sagrado, homenageamos a cada mês um grande nome da MPB, dentre os que moram em nossos corações e nos corações dos nossos leitores.

Este aqui é um craque em todos os sentidos: mestre Ivan Lins, que já soma mais de quatro décadas de carreira (sei, não tem quem diga!) e uma obra a cada dia mais universal. Já foi gravado por Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, George Benson, Barbra Streisand e Quincy Jones, entre tantas outras feras que jamais abriram mão do seu talento. A nossa intérprete maior, Elis Regina, sempre soube disto.

Para Aldir Blanc, parceiro e amigo de juventude, Ivan Lins é desde sempre um patrimônio nacional: “Se fosse inglês, já seria sir Áivan”.

Mas como ele mesmo já cantou, O amor é meu país. Por isto é um nome que o Brasil aprendeu a amar e a curtir. Artista invejável e homem sem invejas, o tijucano que conquistou o mundo sem truques nem tráfico internacional de influências sabe, desde que despontou nos festivais dos anos 60, que a glória do mundo é passageira. E que Somos todos iguais nesta noite.

Viva ele e os seus 64 aninhos de vida (não tem quem diga!), que se completam neste junho de 2009.

Ave, Ivan!